Para a construção de um texto, é preciso ter uma tese a ser defendida. Além disso, é necessário validar essa ideia com base na construção de argumentos. Se a tese e os argumentos não forem consistentes, o desempenho na redação tende a ser baixo.
Para garantir essa consistência é preciso ter conhecimento do assunto a ser abordado. Além disso, quanto mais extenso for o seu repertório, maiores as chances de você já ter refletido sobre o tema e já ter um posicionamento.
POR ISSO, LER CONTEÚDO VARIADOS É FUNDAMENTAL
Além dos argumentos e da tese, é necessário saber construir uma redação nos moldes exigidos por determinado gênero textual, como por exemplo: texto de opinião, uma fábula, uma carta etc. A melhor forma de saber como fazer essa construção da maneira correta é estudando por exemplos. Isso possibilita que sejam percebidas diferentes estruturas, estilos, esferas de circulação.
Quanto mais diversificado o leque de gêneros lidos, mais proficiente na escrita você fica. Isso acontece porque mais recursos linguísticos podem ser acionados nas produções, abrindo caminhos para a escrita reflexiva, para a adequação da linguagem ao interlocutor, ao destinatário e ao local de publicação, por exemplo.
Cada redação apresenta uma demanda e o segredo para ter um bom desempenho é ter um bom repertório. Portanto, é preciso praticar a escrita e realizar um processo de revisão, ou seja, uma leitura crítica do próprio texto. Não se esqueça de que ler e escrever são ações indissociáveis.
LEITURA E ESCRITA: PARA A VIDA
Vale ressaltar que um estudo feito com trabalhadores brasileiros revelou que quatro em cada dez profissionais de chefia não dominam a escrita e a leitura. A mesma pesquisa diz que menos de um quarto dos brasileiros sabe ler e compreender um texto científico (como uma bula de remédio) e uma parcela menor ainda é capaz de ir até uma banca de jornal, selecionar um artigo e distinguir fato de opinião.
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